domingo, 24 de maio de 2009

coisas que eu quero dizer parte II

há cerca de um mês decidi avançar com um plano antigo que já tinha em mente..decorar o meu quarto!
a primeira ve que decidi faer isto foi em janeiro,até gostei do plano de decoração que tinha planeado para o meu quarto...mas abandonei isso durante uns tempos...ate' q no inicio do mÊs decidi avançar com o projecto, mas foi então que um novo projecto de decoração do zero, e este último ficou muito melhor que o primeiro.... vou tornar o meu quarto num espaço mais intimista, limpo e espero romantico...
vermelho vai ser a cor base, vou apostar no papel de parede, e aproveitar os mo'veis e dar-lhes um outro ar, aplicando-lhes a técnica da patina...mt giro....
ora consultei, a conselho da minha guida, o blog dela k tem um post k fala de decoração, e acabei por tirar algumas ideias spbre decoração http://aguidaequesabe.blogspot.com/2009/05/hoje-guida-quer-falar-de-decoracao.html , um post completissimo e cheio de recomedações para resultados fáceis e maravilhosas...
aguardem pois kero fazer um antes i depois lool do meu quarto
abraços! pareço uma tia a falar lool

coisas que eu quero dizer - parte I

ora, hojevi o filme "flight plan-pânico a bordo", e devo confessar que adorei. já por várias vezes consegui apenas ver o inicio do filme, mas eis que hoje tentei ve-lo por completo e não é que consegui! amei! o filme interpretado por Jodie Foster, retrata a recente morte do seu marido e a sua ida para a sua cidade natal enterra-lo. A maior parte da acção passa-se então no avião, no qual ela viaja acompanhada pela filha...mas ao acordar após uma pequena sesta nota que a filha desaparece e faz tudo para a encontrar. Aqui, Foster intrepreta um grande papel, o papel de mãe desesperada por salvar a filha, tal como já o tinha feito em "Sala de Pânico", os moldes dos dois filmes é o mesmo, mas desta vez interpreta uma mãe mais frenética e de saúde mental um pouco débil. SEndo assim os edforços parecem ser anulados tanto pela tripulação a bordo bem como os outros tripulantes que viajavam consigo...
aconselho a ver o filme, e descobrir jodie numa interpretação brilhante, num thriller de nos colar ao ecrã até ao fim dos genérico do filme :D

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Memórias de um homem de 89 - Prt I - Conhecer

imagem:luis lanção


Querer algo, às vezes torna-se meio caminho andado para podermos realizar o nosso desejo…cumprir por uma vez que seja, aqueles supérfluos objectivos que em cada dia-a-dia tentamos conquistar, apesar de muitas vezes só dessa batalha restar o insucesso.
É, aprendemos assim, eu aprendi, apesar de negar bastante as lições da minha vida…hoje tenho 89 anos, e aquele que fora até hoje, a pessoa com quem partilhava as minhas emoções, histórias…faleceu…e aqui sentado naquela que era a nossa cama sinto-me só…foi com ele um grande pedaço de mim, sinto a vida a escapar entre os dedos, quero coragem para ir mais longe, quero sentir que não vou morrer aqui…o frio tornou-se companhia constante, nem o sol nem mais nada me traz aquilo que era a felicidade outrora.
Por vezes, temi ser pouco para aquilo que me davas, mas nada trazias se não sorrisos, e não conseguia ser triste nem por momentos…quase…quase que por magia sentia-me bem contigo...
Tinha dezoito anos, quando te conheci, certo? Foi, ainda me lembro como se fosse ontem, foi o melhor momento da minha vida, e da tua creio…Era o primeiro dia do meu 12º ano, aquele que seria o último ano de escola, e o mais importante da minha vida. Vi-te carregado de livros, a andar cambaleante pelo corredor, e pensei “coitado, se calhar é melhor ajuda-lo”….propositadamente coloquei-me a tua frente, chocamos, e abrindo-se uma chuva de livros, os nossos olhares cruzaram-se entre capas, e páginas soltas, estabeleceu-se uma ligação única, algo eterno.
Meio embaraçado, ajudei-te a apanhar os livros, as nossas mãos tocaram-se, era a confirmação de que ali havia algo perfeito, algo…sem explicação.
Meio tímido e confuso pediste desculpa.
-Não te vi, desculpa… (risos). Prazer o meu nome é Daniel.
-Muito gosto, sou o William.
Só queria que aquele momento durasse para sempre, não queria que pegasses no livros e apenas ficássemos por ali…suspirei, quando antes de virares as costas, pronto para partir, perguntaste…”Queres almoçar comigo?”…depois disso senti algo cá dentro, algo que jamais tinha sentido, parecia que estava a pegar fogo, os meus lábios estavam paralisados enquanto que por dentro gritava “Sim, sim!”, eu permaneci imóvel, alheio ao reboliço do corredor..até que lentamente se soltou um leve sim.
Sorriste. Que vergonha! Mas ao ver-te assim, com aquele luz do meio-dia, tudo passou, o medo, a insegurança, foi-se com o vento e suores de hesitação, meios perdidos…
(continua) luis lanção